sábado, 31 de agosto de 2013

Vão nos deixar soprar as velinhas?

"Há 99 anos, meu amor mais vívido surgia, imponente, vibrante, vencedor. Lutando contra tudo e contra todos, transformando a lealdade em padrão, venceu o preconceito, uniu etnias, culturas, e formou uma família que tem, a despeito do que praguejavam as línguas maldosas em 1914, a cara do Brasil!
Já nasceu forte, bravo, com o sangue quente italiano, que não leva desaforo pra casa. Que sangra, que chora, que não se entrega nunca. Honestidade, lealdade e honra também eram e continuam sendo algumas de suas mais marcantes e belas características. É vencedor, gigante, assim como o Brasil, pela própria natureza. Mas também sabe perder, e o aceita com a humildade que só os gigantes de corpo e de alma são capazes de fazer. E o sangue italiano se tornou ainda mais forte, quando à ele se juntou o brasileiro, do sudeste, do sul, do nordeste, do norte, do centro-oeste... Como é grande o Alviverde Imponente!
O que sentimos não pode ser chamado de fanatismo, porque não se trata mais apenas de um clube. Só pode ser chamado de amor, porque o Palmeiras é uma família.
Abençoado seja, e que nossos antepassados - os fundadores daquele que hoje norteia nossas vidas - descansem sorrindo, orgulhosos, e que saibam que nos deixaram o mais belo presente e que o honraremos para todo o sempre."

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E assim comecei o dia 26/08/2013. Emocionada, feliz, com o coração cheio de esperanças e de lembranças até de um tempo que não vivi, por ainda não ser nascida. Uma pena que os jogadores não conseguem captar nem 1% desse sentimento. E fica a pergunta ao nosso excelentíssimo presidente Paulo Nobre: "E o nosso Centenário?". Não é possível que o torcedor não tenha o direito de comemorar os 100 anos do clube. Um clube com incontáveis glórias, tantos ídolos, uma história tão bela, marcada por lutas e vitórias. Não consigo assimilar a ideia de que a nossa comemoração, a festa de aniversário da Sociedade Esportiva Palmeiras, será colocada nas mãos, ou melhor, nos pés de jogadores descompromissados. Sim, porque foi isso que eles demonstraram nos últimos dois jogos. E, pior, jogaram na lata do lixo a única chance de estrear a Arena, no ano do Centenário, disputando uma Libertadores. Se alguém tiver uma sugestão de como superar a mágoa e a ira causadas pelos acontecimentos da última semana, por favor, o diga, porque estou REALMENTE precisando saber.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Positive Vibration

O que aconteceu nessa quarta-feira pode ser tomado como aprendizado, principalmente do lado de cá do alambrado... Na noite de terça-feira só o que havia nas redes sociais eram pensamentos positivos, vontade de ver o Palmeiras em campo, deixando de lado as picuinhas com jogadores, com treinador, com o raio que o parta. Só o que nós todos queríamos era ver o nosso Palmeiras jogar.

E assim foi! Sem pensar em crises, sem lembrar da patética eliminação no Campeonato Paulista, sem pensar em nada, paramos nossas vidas para assistir o que, até então, nem imaginávamos que seria um espetáculo.

Como prêmio, o que vimos foi algo que superou as expectativas até do mais otimista alviverde. O time jogou com vontade, com alegria, com seriedade (boas antecipações!), tanto que mal sentimos a ausência do Príncipe, algo impensável há um ou dois jogos atrás.

E tudo culminou no gol do Mago Valdívia, que chorou ao ver que, finalmente, havia se reencontrado com as redes! Nem o mais endurecido e amargurado coração alviverde conseguiu se manter impassível diante de tão bela cena. Naquele momento, naquele breve instante, todos estávamos unidos na mesma sintonia, conectados, compartilhando a mesma emoção.

Foi, sem dúvida, mágico.

Fica mais um aprendizado - para eles (que quando jogam sério, esbanjam futebol) e para nós (que quando vibramos e acreditamos acima de qualquer coisa, adquirimos o poder de empurrar esse time).

Forza Palestra!!!!! Que venha o título!!!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Yes, nós temos Barcos!!!

Neste sábado tivemos a oportunidade tão esperada de confirmar (e comemorar) uma boa contratação. Depois de um período de turbulências e incertezas, nos frustrando a cada "reforço" não vingado a cada "promessa" que não se cumpriu. Foram tantos os jogadores que chegaram com a missão de "salvar" esse time... E foram tantas decepções...

Mas agora, ao que  tudo indica, nós podemos comemorar tranquilos. O argentino boa praça Hernán Barcos chegou com humildade, profissionalismo e personalidade, estudou o estilo de jogo do time, as deficiências, as oportunidades, e em seu segundo jogo (este sendo o seu primeiro jogo como titular), já demonstrou que está entrosado, e mais do que isso, "enturmado". 

Nos primeiros minutos da partida, com dribles sensacionais, já mostrou que está querendo jogo. O grupo ficou confiante e passou a se comportar como PALMEIRAS em campo. Claro que o resultado não poderia ser outro - começo de primeiro tempo e já ganhávamos por 2 x 0. 

Depois do intervalo, como de costume, vimos o ritmo cair - algo que precisa ser corrigido com urgência, mas aos 22 minutos, saíu finalmente o terceiro gol, para sacramentar a vitória.

Saímos com os três pontos, líderes e desfrutando de uma paz há tempos tão desejada.

É evidente que ainda há muito a ser trabalhado. Mas, depois de um período tão amargo, já podemos enfim vislumbrar o gigante Palmeiras acordando.

Que os bons ventos continuem a soprar e que El Pirata possa nos conduzir por águas calmas e cristalinas rumo aos tão sonhados títulos.

Avanti!!!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Diretas Já - Por um Palmeiras melhor

Família, nesta manhã de sábado demos mais um passo em direção à um Palmeiras melhor, em direção à democracia dentro da SEP.

Apesar da chuva, do tempo cinzento e mau humorado, apesar de não estarmos em um número tão grande quanto seria o ideal, nós conseguimos fazer com que nossa voz fosse ouvida.

Mostramos mais uma vez para as "ratazanas" que somos muito mais do que uma torcida. Mostramos que somos uma família. Uma família unida que exige o que é seu por direito.
Nós não vamos nos calar.
Enquanto não conseguirmos libertar o Palmeiras, nós não iremos nos calar.




Forças unidas, cada um com a sua faixa, seu apito, fogos de artifício, sua voz. Cada um contribuíu à sua maneira.


Ficou um sabor de dever cumprido, ao menos por enquanto, pois precisaremos fazer muito mais.

... Agora, não posso perder a oportunidade de fazer um apelo aos que não puderam comparecer. Cada um teve os seus motivos, longe de mim fazer qualquer julgamento. Mas peço que, reflitam. Não adianta, depois, reclamar da diretoria, dos jogadores, dos resultados ruins. O Palmeiras é nosso. É nosso dever lutar (sempre de forma pacífica, claro) para que dias melhores venham.


Abraços!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Até quando?

Amigos, o que aconteceu ontem teve, na minha vida, peso de tragédia. Não pelo título do Corínthians, porque pouco me importa o que eles conseguem ou não fazer com seu dinheiro sujo e sua influência mafiosa (ou estou errada? quem não sabia que o Valdivia seria expulso?). Esse time e sua torcida são um caso à parte. Eu tenho pena de quem é ignorante o bastante pra comemorar um título (como todos na história desse clube) "conquistado" com um empate, com uma campanha medíocre, um futebol medíocre, e com "erros" de arbitragem. EU teria vergonha. Mas, como eu disse, são pessoas ignorantes.


O que me deixou com o coração em frangalhos foi ver o que a CBF está fazendo com o futebol brasileiro. Pude sentir de novo o que senti em 1998, quando a seleção brasileira entregou para a França, num jogo melancólico e suspeitíssimo, o título de Campeã da Copa do Mundo. Ou quando esse mesmo lixo, o Corínthians, tirou da Portuguesa a vaga na final do Campeonato Paulista de 1998, com um "erro" grotesco da arbitragem. A mesma coisa. Uma sensação de desgosto, de traição. Os jogos são decididos do lado de fora das quatro linhas.


Ontem, cheguei a pensar que talvez fosse melhor deixar o futebol de lado, de novo. Mas não. Eu me recuso! Esse esporte mágico está no centro do meu mundo e não vou deixar de lado a minha paixão por causa da sujeira desses cartolas asquerosos!


Agora, meus caros, nós temos que lutar. O problema por aqui, por muito tempo, nós pensamos serem os jogadores. Em parte, estávamos certos, pois o Kléber, vulgo Judas, era o responsável pelo baixo rendimento do  time, uma vez que, por culpa dele, o time deixou de ser uma equipe pra se tornar um punhado de jogadores desmotivados.


Mas, além disso, nós precisamos de força nos bastidores. Precisamos de alguém que brigue de igual para igual, alguém que "peite" a máfia instalada na CBF como um câncer (e olha que, de câncer administrativo, nós entendemos bem). O inimigo, é outro. O inimigo é o sistema. Precisamos parar de brigar com jogadores, de pichar os muros do nosso próprio patrimônio. Isso é atitude de gente ignorante (ou seja, dos nossos rivais). Nós temos que nos ater aos fatos. Temos que cobrar uma diretoria forte, que brigue pelo Palmeiras e que brigue pelo futebol. Nosso clube é honrado e nenhum dos nossos títulos (que são inúmeros) foi comprado. É por isso que nós temos que brigar. Porque, no pé que as coisas andam, com o  Andres Sanches e o asqueroso Ronaldo (que chamam de "Fenômeno") na CBF, veremos ainda muitos episódios como esses, com ainda mais descaramento.


Se nada for feito, continuaremos vendo o Valdivia sendo expulso num lance que seria, no máximo, pra cartão amarelo (se fosse outro jogador, talvez nem isso). Continuaremos vendo a torcidinha nojenta ir provocar nossos jogadores na saída do estádio (se fosse o contrário, a PM iria descer o cacetete em todo mundo e a mídia falaria horrores, né?). Continuaremos vendo jogadores, que se dizem profissionais, e comissão técnica "errarem" o caminho no túnel e causarem confusão com os nossos jogadores. Continuaremos vendo a mídia condenar o Valdivia pelo mesmo chute no vácuo que tornou o Jorge Henrique engraçado.


E aí? Até quando?


O convite está rolando. Quem curte futebol e ama o Palmeiras irá fazer a sua parte no sábado, pelas Diretas. É nossa única arma por uma diretoria forte. É a nossa única chance contra a máfia e contra a CBF.


Abraços!!!


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Pra quem quiser se interar, é isso que está rolando na mídia:


- Confusão marca saída do Verdão do estádio; Deola é acusado de agressão http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2011/12/confusao-marca-saida-do-verdao-do-estadio-deola-e-acusado-de-agressao.html#equipe-palmeiras


- Após nova frustração palmeirense, muros do Palestra são pichados http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2011/12/apos-nova-frustracao-palmeirense-muros-do-palestra-sao-pichados.html


- Volta de palmeirenses ao vestiário teve 'chuteiradas' em corintianos - http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/12/corinthians/volta-de-palmeirenses-ao-vestiario-teve-chuteiradas-em-corintianos.html

sábado, 26 de novembro de 2011

Série B – Sangue, Suor e Lágrimas

                Você, torcedor que é apaixonado, quer se lembrar do que é futebol? Aqui vai a dica – assista os jogos da série B.
                Em tempos de acontecimentos estranhos, de maracutaias armadas entre gestores de clubes e CBF, em tempos obscuros, onde não há mais nem a preocupação em disfarçar, em maquiar acertos feitos por debaixo dos panos, já nem sabemos mais se os campeonatos são resolvidos dentro das quatro linhas ou dentro das salas dos engravatados.
                Nesse cenário, malas pretas e malas brancas vem e vão, circulam livremente, árbitros são “sorteados” de maneira obscura e vemos até seleção brasileira entrando no vestiário com uma postura e voltando pro segundo tempo com outra  totalmente diferente, em plena Copa do Mundo. Jogadores que ganham salários milionários forçando sua saída do clube pra jogar em outro, que ofereceu salário maior. Vemos homens se comportando como ratos.
                Hoje, assistindo o jogo do Sport contra o Vila Nova, pela última rodada da série B, pude me emocionar com o futebol novamente. E, vendo a festa linda feita pela torcida do Leão, me pus a pensar. Acho que nos dias atuais, a essência do futebol é restrito à série B. Na série B não existem estrelas, existem equipes. Não existem salários milionários, existem jogadores lutando pelas suas carreiras, pelos seus clubes, pela sua torcida.
                Se falta técnica, sobra vontade, hombridade, honra, garra, coração. Não há conflitos de egos, há somente um objetivo em comum. O futebol é o destaque.
                Que festa maravilhosa, emocionante fez a torcida do Sport, que empurrou o time, debaixo de chuva, sofrendo, segurando o desespero enquanto assistia o Vila Nova dificultar aquilo que parecia certo – a subida do Leão à série A do Brasileiro. Um jogo sofrido, um gol chorado, e a torcida foi às lágrimas. Se via em cada rosto o alívio, a alegria, a gratidão. Em campo, quando soou o apito final, jogadores caíram de joelhos, exaustos, guerreiros, campeões.
                Eu, que não sou torcedora do Sport, mas que sou apaixonada pelo futebol, chorei junto.
Parabéns à Portuguesa, ao Náutico, à Ponte Preta e ao Sport. Que sejam bem vindos de volta à série A. Que possam manter seu futebol, sua garra, sua vontade e sua força, para mostrar (aos mal acostumados que na série A estão) o que é futebol.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Últimas forças...

Depois de algumas idas e vindas, de muito tempo em silêncio, eis que, novamente tenho algo a dizer. E sei que isso vai soar como um apelo, mas não me importo. Tudo o que faço tem como objetivo ajudar a Sociedade Esportiva Palmeiras, mesmo que minhas palavras pareçam ridículas ou passionais demais.

O fato, queridos amigos, é que o nosso Palmeiras está doente, como todos nós estamos cansados de saber há tempos. Só que, dessa vez, a situação é tão grave, que tem como resultado a apatia e a inércia. Nós estamos sendo empurrados pra baixo. Sem reagir.

Os jogadores que nos representam em campo, ou que pelo menos deveriam fazê-lo, erraram e erraram muito nas suas decisões. Eles achavam que sabiam o que estavam fazendo, numa queda de braço estúpida contra o treinador. Pois bem, a coisa ficou fora de controle e, agora, desesperados, não conseguem manter a cabeça fria, em condições de desempenhar um futebol, pelo menos, digno.

Todos nós sabemos a história toda, cada um defendendo uma parte - até hoje ainda tem gente que jura que o Kléber, vulgo Judas, é um mártir. Não estou aqui pra dizer quem está errado e quem está certo. Isso, o tempo vai nos dizer. O que não podemos fazer nesse momento é deixar que esses... rapazes... conduzam o objeto do amor de mais de 15 milhões de pessoas à série B do Brasileiro.

Deixemos o julgamento para depois, meus caros. O que precisamos agora é pensar no Palmeiras (já que eles, os jogadores, não pensaram nem por um segundo até a coisa chegar no ponto em que está). Eles agora estão apavorados e sequer conseguem ter autoconfiança (sim, porque se depender da técnica e da habilidade...) para tentar reverter o atual quadro. Nós somos a força desse clube, sempre fomos. Nós empurramos ele pra frente, sempre. Não podemos virar as costas agora. Mesmo sendo eles os culpados, mesmo sendo eles os responsáveis pela atual situação (não podem se eximir colocando a culpa na diretoria ou no treinador - apesar deles, diretoria e treinador, terem também suas cotas de culpa).

Vamos demonstrar o nosso amor pelo Palmeiras! Desejar o pior parece ser a única saída. O tal remédio amargo. Mas, vejamos bem, os únicos punidos nessa história de rebaixamento seriam o Palmeiras e nós torcedores. Diretoria não se importa nem se importará (a menos que a crise seja com o Chelsea). Jogadores saem de fininho, vão jogar em outros clubes. E nós ficamos. Nós nos preocupamos. Nós sofremos.

Então, digo a vocês, o momento é de apoiar esse time. Empurrar esses caras pra frente. É nossa missão e nossa função convencê-los de que são capazes. São capazes não pela técnica, mas por vestirem o Manto Sagrado. Nossa missão agora é salvar o Palmeiras. Os jogadores, julgaremos depois. Reconheço que alguns dos nossos homens se esforçaram e se esforçam. E, eles, terão seu reconhecimento.

Avanti, família. É momento de nos unirmos.