domingo, 15 de maio de 2011

E hoje não tem festa pro Corínthians... A festa hoje é brasileira!!!

Claro, milhares de pessoas riram barbaridades hoje, Brasil afora, devido à derrota do Corínthians diante do gigante (se comportou como tal) Santos. Mesmo disputando uma Libertadores, torneio valiosíssimo e objeto de desejo de todos os clubes sulamericanos, o time do Santos apresentou um futebol, senão brilhante, muito eficaz. Talvez não tenham jogado como na final do Paulistão (que agora voltou a ser Paulist"ão") de 2010, mas foi um futebol bonito de ver, com boas chances de gol. Pena o Santos estar empenhado em ganhar a Libertadores, porque, do contrário, seria uma goleada inesquecível e bela.

Mas o que fez com que o Brasil torcesse contra o Corínthians? Existem várias explicações. A mais paupável pra hoje que tenho, é de que todos ficamos envergonhados com os "erros" da arbitragem de Paulo César de Oliveira na partida das seminfinais contra o Palmeiras. Todos testemunharam os desmandos, ouvi comentaristas, que se declaram corinthianos, dizerem com veemência que o juiz "errou". Todos ficamos estarrecidos com a injusta classificação desse time de futebol medíocre. E todos permanecemos aguardando pacientemente o desenrolar de mais um Campeonato Paulista.
Quando, então, foi anunciado o árbitro sorteado para apitar a última partida, a decisão propriamente dita, ficamos estarrecidos novamente, desapontados, desgostosos - Luis Flávio de Oliveira apitaria a tal partida. Ninguém menos do que o irmão de Paulo César de Oliveira. Ficamos chocados e ofendidos com a simples idéia de que a FPF poderia ter forjado a escolha do árbitro, para garantir a vitória corinthiana.  E, Brasil afora, sugiram comentários como "já sabemos quem é o campeão paulista de 2011", e nos sentamos em frente às TVs e aguardamos, já sem esperanças de assistir a um jogo digno, um espetáculo, sem interferências, onde o melhor futebol apresentado ganhasse. Pelo contrário. Nos sentamos em nossos sofás preparados para assistir a um festival de desmandos, um salseiro completo, enxovalhando nosso amor pela arte do futebol. 

E fomos surpreendidos (ainda bem)!!! Luis Flávio, se não foi brilhante, pelo menos não cometeu erros que comprometessem o andamento da partida nem o resultado do jogo. E, mais uma vez, os deuses do futebol nos agraciaram com uma bela partida, onde o que valeu foi o futebol. E só o futebol. Hoje, poderemos dormir em paz, sabendo que a paixão nacional foi respeitada.

Hoje, mais do que o Santos, quem venceu foi o FUTEBOL.

Porém, convém ficarmos atentos. Assim como em Brasília, nas federações e confederações da vida, coisas estranhas acontecem. Precisamos mostrar à eles, que dizem nos representar, que quem manda somos nós. Não só quando o assunto é futebol. É preciso torcer com paixão. Mas também é preciso abrir os olhos, para que essa paixão não custe caro depois.

Porque HOJE o futebol venceu. Mas, e amanhã???  Nossa paixão estará a salvo???

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Eu vou acreditar mais uma vez. E de novo. E de novo. E de novo. Porque meu amor pelo Palmeiras não acaba por causa de uma derrota.

Galera alviverde, o momento é difícil. Até brigas e discussões entre torcedores, ou melhor, entre os membros da nossa  familia de sangue verde aconteceram. Porém, o momento agora também é de mostrar o amor pelo Palmeiras. É fácil torcer pra time que ganha sempre, que tem os jogadores mais caros, que compra juiz. Difícil é torcer pra um time como o nosso, que conquista tudo na raça, com sofrimento, enfrentando roubalheira do juiz, e até jogando contra a própria diretoria...
Isso, realmente não é pra qualquer um.
É isso o que nos diferencia. Nós somos intensos, apaixonados.
E, para os críticos de plantão: não é fácil acreditar no time depois da enorme dor que nos fizeram experimentar na quinta-feira última. Ao contrário do que disseram em suas acusações, (que, ao meu ver, foram totalmente sem sentido) nós não somos adolescentes alegrinhos que não entendem nada de futebol nem da história do Palmeiras. Nós somos crianças, adolescentes, jovens, adultos e até idosos, unidos na mesma dor. E, acreditar nesse time é só o que nos resta. Porque, no dia em que não pudermos mais acreditar nesse time, nossos corações estarão partidos, sem sonhos, sem alegrias. Já dizia um velho amigo: "Você pode tirar tudo de uma pessoa. Só não tire a esperança. Porque sem esperança, o ser humano morre". Então, não diga que somos superficiais ou que a culpa por essa situação é nossa, porque não é.
Empurrando esse time, nós mostraremos a nossa força. E todos testemunharão. A diretoria verá que  suas artimanhas para manipular a torcida são inúteis. Os jogadores verão o tamanho da responsabilidade que têm nas mãos (e nos pés).
Eu acredito, sim, no Palmeiras. E sei que não estou sozinha.
Vamos juntos empurrar esse time, para recuperar a nossa honra. A classificação, talvez esteja perdida, mas queremos ver o Palmeiras em campo. O Palmeiras guerreiro, valente, honrado e glorioso, em pleno acordo com a nossa história e nossos eternos ídolos, que merecem respeito e honra. 

Avanti!!!!!!!!!!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Palmeiras, minha vida é você!!! Na vitória ou na derrota, eu sou Palmeiras até morrer!!!

Depois dessa amarga derrota para o merecedor Coxa (que apresentou um futebol espetacular, diga-se de passagem), fiquei algum tempo inerte, tentando entender o que havia acontecido. Por que, no prazo de menos de uma semana, um time cheio de garra, de honra, de vontade, se torna um time "sem tesão"? Até cheguei a perguntar ao nosso Gladiador no twitter... Mas, é claro, sem esperar resposta. Afinal, existem só milhares de jornalistas urubus esperando uma "twittada" dele.
Depois de um pouco refletir, me lembrei do sonho do nosso Gladiador, o tal sonho que ele teve durante a semana - de que ele era o presidente do Palmeiras. E também me lembrei do que ele disse, que se fosse presidente do clube, invadiria o gramado - referindo-se ao episódio escandaloso da péssima arbitragem do Sr Paulo César de Oliveira (alías, nosso inimigo histórico).
Antes de mais nada, quero dizer que não estou sugerindo nenhuma conspiração dentro do Palmeiras.
Mas a minha explicação para o que aconteceu nessa quinta-feira é a seguinte:
O time desde o início da temporada foi desacreditado pela mídia e pela própria diretoria, mesmo depois das eleições internas do clube. O time se desdobrou, sem reforços, sendo motivo de chacota sem dó nem piedade pela mídia, sem nenhuma defesa por parte da nossa diretoria. na véspera do clássico, foi o ápice. Aconteceu aquela história estranhíssima do 'sorteio' do árbitro do jogo, sem qualquer reação da diretoria palmeirense. Isso, sem mencionar o acordo feito com os gambás para que o mando de jogo fosse no Pacaembú... Daí veio a derrota, com todos aqueles requintes do 12º jogador do Corínthians (opa!! Quero dizer o árbrito, digníssimo PC de Oliveira), depois de, literalmente (que o diga o Danilão), darem o sangue em campo, a diretoria, mais uma vez, botou panos quentes e não saiu em defesa do clube (nem do jogador Danilo, nem do técnico, nosso amado Felipão).
Daí, eu tiro a minha explicação para a falta de tesão dos jogadores.
E aí? - eu pergunto - Não vamos fazer NADA???